Dias Lourenço participou em combates sem fim em defesa dos trabalhadores e suas condições de vida, contra o fascismo e pela liberdade, por uma sociedade liberta da exploração do homem pelo homem. Combates que considerava uma felicidade poder travá-los, apesar do muito pesado tributo pago pela sua entrega à luta contra o fascismo, pela liberdade, por um Portugal democrático e socialista. Assinala-se a 25 de Março o aniversário do nascimento de António Dias Lourenço, destacado dirigente do Partido Comunista Português e resistente antifascista. Por ocasião do centenário do seu nascimento, o PCP fez uma exposição (que pode ser vista aqui) a assinalar a efeméride, e a lembrar o seu extraordinário contributo na luta antifascista e pelos valores de Abril.
As Edições «Avante!» publicaram, em 2004, o livro Saudades... Não Têm Conto com um conjunto de cartas de António Dias Lourenço ao filho, escritas e ilustradas na Fortaleza de Peniche entre 1963 e 1969, onde se encontrava preso pelo fascismo devido à sua intensa luta pela liberdade e a democracia (as prisões do fascismo onde viria a passar 17 anos da sua vida). São cartas para uma criança, plenas de ternura e esperança, de confiança no futuro, mesmo perante a violência da ditadura e a tristeza da doença que viria a matar o pequeno Tonoc, António de seu nome. São, nas palavras do próprio António Dias Lourenço, «“estorinhas” das de dizer boa-noite aos nossos filhos». Os comentários estão fechados.
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