Neste mês de Fevereiro, passaram 175 anos desde a publicação do Manifesto do Partido Comunista, escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, que se tornou um poderoso instrumento de esclarecimento e mobilização para as massas trabalhadoras de todo o mundo.
Proclamaram Marx e Engels que não basta explicar o mundo e que é necessário indicar como transformá-lo.
Em 1848 como hoje, os proletários de todo o mundo «têm um mundo a ganhar».
O Avante!, que teve a 15 de Fevereiro de 1931 a sua primeira publicação, faz agora 92 anos de vida. Uma honrosa idade para quem, ao longo da sua história, como órgão central do Partido Comunista Português, sempre se pautou – e por vezes em condições tão adversas – por servir os interesses dos trabalhadores e do povo: resistindo ao fascismo e intervindo para o derrubar; lutando na Revolução de Abril pelos seus avanços e conquistas; fazendo frente à contra-revolução; resistindo à política de direita; batendo-se por uma alternativa patriótica e de esquerda.
Por isso, é um jornal que interessa a todos. Na luta ou nos Centros de Trabalho do PCP, por assinatura, nas boas papelarias ou em www.avante.pt, ele aí está, a somar páginas à história da luta do povo pela luta por uma democracia avançada inspirada nos valores de Abril, pelo socialismo e o comunismo.
No próximo dia 22 de Janeiro assinalam-se os 125 anos do nascimento de Serguei Eisenstein, um dos mais importantes cineastas da história, tendo dado um contributo inestimável para as artes e em particular para a vitória da revolução soviética.
Na sua filmografia, entre outras obras incontornáveis, encontra-se Outubro, para a comemoração do 10.º aniversário da Revolução, partindo do relato de John Reed em Dez Dias Que Abalaram o Mundo. Em estilo documental, os acontecimentos de Petrogrado são encenados partindo da queda da monarquia, em Fevereiro de 1917, até ao fim do governo provisório em Outubro. Outubro é um arrebatador épico histórico em grande escala e uma poderosa demonstração do génio de Eisenstein. Outubro combina um filme com características documentais (mesmo recorrendo à dramatização) com um filme abertamente experimental, dois que fazem um. Eisenstein não quis fazer um filme factual – a estátua do tsar era em Moscovo, não em Petrogardo, muitos acontecimentos não se passaram exatamente assim –, mas capturar a verdade emocional, intelectual, e social da história da Revolução de Outubro. As cenas que foram mostradas em Novembro de 1927 no Teatro Bolshoi foram as impressionantes cenas de massas. Estas cenas parecem tão autênticas que têm sido utilizadas em filmes documentais como se fossem registos dos próprios eventos tornadas imagens de arquivo.
Para assinalar o aniversário de Eisenstein, as Edições «Avante!» vão ter disponíveis, até ao próximo dia 25 de Janeiro, o livro Dez Dias Que Abalaram o Mundo, o DVD do filme Outubro e o ensaio de Sérgio Dias Branco O Trabalho das Imagens – Estudos sobre cinema e marxismo por apenas 15,00€.
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