Neste Primeiro de Maio, celebramos a luta dos trabalhadores.
Os livros das Edições «Avante!» são sempre bons camaradas. E é por isso também que são ferramentas de combate e de libertação, partindo do exemplo que vem com a memória da luta de muitas gerações de trabalhadores. E se nunca é demasiado voltar a ele, neste ano em que celebramos o centenário do nascimento de Daniel Filipe há razões acrescidas: o grande poema Pátria, Lugar de Exílio, disponível na antologia Maio, Trabalho, Luta, que nos fala do Primeiro de Maio de 1962: «o maior, o mais importante e o mais significativo Dia do Trabalhador construído durante a ditadura fascista», como nos diz no prefácio José Casanova.
O poema, composto por cinco canções, fala-nos de um Primeiro de Maio onde «podemos finalmente sorrir sem amargura». Que não nos faltem razões para sorrir em Maio! Viva o Primeiro de Maio!
O desenvolvimento do movimento revolucionário na Rússia deu um enorme salto em 1905. A 9 de Janeiro, foi metralhada em Petersburgo, por ordem do tsar, uma procissão pacífica de trabalhadores que iam com suas mulheres e filhos vê-lo, a fim de lhe exporem as suas necessidades. Este crime sangrento do tsar provocou a indignação e o ódio de todo o povo. Nessa mesma tarde, nos bairros operários da capital, começaram a levantar-se barricadas. Os acontecimentos de Petersburgo convulsionaram todo o país. Lénine viu nisso o começo da revolução. «A palavra de ordem do heróico proletariado de Petersburgo, “morte ou liberdade!”, encontra eco em toda a Rússia».
Vídeo da sessão de apresentação do livro Dossier Privatização da ANA: Assalto aos Aeroportos, que decorreu no Centro de Trabalho Vitória, em Lisboa, no dia 28 de Janeiro, com a participação de Bruno Dias, Vasco Cardoso e Paulo Raimundo.
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