As Edições «Avante!» marcam, como habitualmente, presença na Feira do Livro de Lisboa. Entre 4 e 22 de Junho, no Parque Eduardo VII, o seu pavilhão terá as novidades e as obras fundamentais do pensamento revolucionário, o projecto, a proposta e a denúncia, bem como a história do movimento operário, da luta antifascista em Portugal e no mundo, a solidariedade internacionalista. Como sempre, é o um ponto de encontro para leitores que sabem que os livros são bons camaradas, livros coragem para um mundo a transformar. Como em anos anteriores, o pavilhão B07 contará também com a participação das editoras Página a Página e Húmus e com os livros da URAP. Programação6 de Junho | 18h | Auditório Sul
Apresentação de Lisboa, Horizontes de Transformação – Uma Cidade para Todos, organizado por João Ferreira, publicado pela Página a Página. Com João Ferreira, António Brito Guterres, Bianca Castro e José Neves. 7 de Junho | 19h | Praça Verde Apresentação de Memória das Palavras de Anabela Fino, publicado pelas Edições «Avante!», com a autora e Nuno Ramos de Almeida. 10 de Junho | 19h | Praça Azul V Centenário do Nascimento de Luís de Camões – com a participação de Bárbara Carvalho e Rui Mota. 13 de Junho | 17h | Praça Verde Lançamento do livro Orbe Portugués. Identidades, Tránsitos y Vínculos Sociale en la Diáspora Portuguesa de la Edad Moderna e da revista CULTURA - História e Teoria das Ideias, com Rui Magalhães (Húmus), João de Figueirôa-Rêgo (Direcção CHAM), Isabel Araújo Branco (Direcção CHAM / Directora da Revista), Luís Manuel A. V. Bernardo, Hervé Baudry e Susana Tavares Pedro (coordenadores dos dossiers). 13 de Junho | 19h | Praça Verde Apresentação de Textos Filosóficos de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado pelas Edições «Avante!», com Patrícia Bastos e José Barata-Moura. 14 de Junho | 19h | Praça Verde Debate em torno do livro Dossier ANA - Assalto aos Aeroportos, publicado pelas Edições «Avante!», com Bruno Dias 15 de Junho | 15h | Praça Verde Apresentação de O Capitalismo do Crime Sistémico de António Avelãs Nunes, publicado pela Página a Página, em conversa com o autor. 18 de Junho | 19h | Praça Azul Debate em torno de O Aborto - Causas e Soluções de Álvaro Cunhal, publicado pela Página a Página, com Sandra Pereira. 19 de Junho | 19h | Praça Verde Apresentação de Mulheres do Sul Fizeram a Reforma Agrária. Trazem Abril no Coração de Ana Benedita, publicado pela Página a Página, com a autora e Santiago Macias. 20 de Junho | 19h | Praça Azul Apresentação do livro Forte de Peniche - Memória, Resistência e Luta, da União de Resistentes Antifascistas Portugueses, com José Pedro Soares.
Neste Primeiro de Maio, celebramos a luta dos trabalhadores.
Os livros das Edições «Avante!» são sempre bons camaradas. E é por isso também que são ferramentas de combate e de libertação, partindo do exemplo que vem com a memória da luta de muitas gerações de trabalhadores. E se nunca é demasiado voltar a ele, neste ano em que celebramos o centenário do nascimento de Daniel Filipe há razões acrescidas: o grande poema Pátria, Lugar de Exílio, disponível na antologia Maio, Trabalho, Luta, que nos fala do Primeiro de Maio de 1962: «o maior, o mais importante e o mais significativo Dia do Trabalhador construído durante a ditadura fascista», como nos diz no prefácio José Casanova.
O poema, composto por cinco canções, fala-nos de um Primeiro de Maio onde «podemos finalmente sorrir sem amargura». Que não nos faltem razões para sorrir em Maio! Viva o Primeiro de Maio!
O desenvolvimento do movimento revolucionário na Rússia deu um enorme salto em 1905. A 9 de Janeiro, foi metralhada em Petersburgo, por ordem do tsar, uma procissão pacífica de trabalhadores que iam com suas mulheres e filhos vê-lo, a fim de lhe exporem as suas necessidades. Este crime sangrento do tsar provocou a indignação e o ódio de todo o povo. Nessa mesma tarde, nos bairros operários da capital, começaram a levantar-se barricadas. Os acontecimentos de Petersburgo convulsionaram todo o país. Lénine viu nisso o começo da revolução. «A palavra de ordem do heróico proletariado de Petersburgo, “morte ou liberdade!”, encontra eco em toda a Rússia».
|