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Chegou ao fim o Programa Literário da nossa Feira do Livro

13/12/2018

 
Chegou ao fim o Programa Literário da nossa Feira do Livro, com cinco sessões realizadas entre 26 de Novembro e 12 de Dezembro.

A primeira, no dia de abertura, contou com a presença dos críticos literários António Guerreiro e Diogo Vaz Pinto num debate subordinado ao tema «Por onde passa o desejo da literatura hoje?».
Ambos identificaram várias contradições existentes no sector do livro, na produção e na distribuição, e embora concordem que o livro não está para desaparecer identificam o risco do desaparecimento de géneros literários, nomeadamente o ensaio.
O desaparecimento da crítica, isto é, de uma reflexão crítica sobre o livro e a literatura, vem abrindo o espaço à transformação do livro em meros outdoors, cujo conteúdo serve apenas para a manutenção da situação política e social existente.

A 1 de Dezembro decorreu mais uma apresentação do livro de poesiaConvocatória, de Miguel Tiago.
Rita Lello, que apresentou a obra e leu alguns textos, referiu as grandes variações no estilo dos seus textos, e referiu passagens que poderiam lembrar poemas de Alexandre O’Neill ou os filmes de Roberto Rossellini ou Luchino Visconti.
Dos textos que leu, um dos momentos mais marcantes terá sido a leitura de «Os privilégios dos trabalhadores», que reconta a história – tão próxima da realidade que regularmente nos deparamos com os seus ecos – do trabalho de mineiros e da alma de um jovem engenheiro.
E essa é uma história de esperança porque, como nos lembra Miguel Tiago num outro poema lido por Rita Lello, «belo não é carpir lamentações, é fazer revoluções».

Cláudia Dias e António Jorge Gonçalves apresentaram os seus livrosSegunda-Feira, Terça-Feira e Quarta-Feira, obras que resultaram das peças de Cláudia Dias integradas no ciclo «Sete Anos Sete Peças».
Na sessão, realizada a 6 de Dezembro, a autora começou por referir que procurou com este trabalho reclamar o uso do tempo – uma reivindicação artística e política –, fazer desaparecer o pudor político – combatendo os discursos das inevitabilidades ou de consensos –, e deixar lastro – envolvendo outros neste projecto, incluindo escolas.
Trata-se, mais do que de um projecto de dança, de um projecto artístico, cujos livros transportam, como afirmou António Jorge Gonçalves, a força colectiva da performance para um outro tipo de vínculo mais próximo com o autor.

Na apresentação do livro A Viagem de Alexandra, de Papiniano Carlos, Susana Matos, que ilustrou a sua mais recente edição, iniciou a conversa afirmando que, para si, o aspecto mais importante da ilustração é a sua dimensão democrática, por permitir que a expressão plástica saia das galerias e possa entrar na casa das pessoas e, particularmente, das crianças.
Debruçando-se sobre o livro, destacou a exigência do texto, que permitiu aprender muito sobre o corpo e o ser humano e sobre o seu próprio processo criativo, pois a viagem contada por Papiniano Carlos é ela própria muito rica em imagens.
A sessão contou também com um intenso debate sobre os livros para crianças, o papel da escola, dos pais, das editoras, concluindo que existem muitas razões para confiar no futuro.

Por último, no passado dia 12, os jograis 2 de Palavras, Domingos Lobo e Manuel Diogo proporcionaram uma apimentada sessão de poesia satírica e erótica, suavizada musicalmente por AP Braga.
Começando na Idade Média e acabando no século XX, ouviram-se palavras de autores tão variados como Bocage, Cesário Verde, António Botto, Natália Correia, Alexandre O’Neill e José Carlos Ary dos Santos, para referir apenas uma meia dúzia.
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