Celebramos hoje o Primeiro de Maio.
Desde 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, publicámos todos os dias poemas, lidos por diversos artistas portugueses, celebrando esse dia de unidade e de luta dos trabalhadores de todo o mundo. Foi uma verdadeira quarentena. Quarenta dias de palavras solidárias, para que hoje, no Primeiro de Maio, se «ganhe de novo consciência do lugar». O último episódio é com o poema de Daniel Filipe, «Pátria, lugar de exílio» (que no livro Maio Trabalho Luta surge a abrir a antologia), que nos fala do Primeiro de Maio de 1962: «o maior, o mais importante e o mais significativo Dia do Trabalhador construído durante a ditadura fascista», como nos diz no prefácio José Casanova.
O poema, composto por cinco canções, fala-nos de um Primeiro de Maio onde «podemos finalmente sorrir sem amargura». Neste ano de 2020, o Primeiro de Maio é «de resistência e de luta, face ao que aí está e ao que aí vem». Para novamente sorrirmos sem amargura, façamos deste Primeiro de Maio «uma importante afirmação da luta pela defesa da saúde e dos direitos dos trabalhadores, pela sua valorização e por um Portugal com futuro».
Viva o Primeiro de Maio! Regresso pelo tempo ao dia de hoje |