A vida de Olga Benario, judia comunista alemã, companheira do dirigente comunista brasileiro Luís Carlos Prestes, que foi entregue, grávida de 7 meses, a Hitler como «presente» pelo governo de Getúlio Vargas, é pormenorizadamente retratada no livro de Fernando Morais Olga.
Jorge Amado diz sobre a obra: Com simplicidade, sabedoria e grandeza, ele soube recriar um drama profundamente humano de nossa época. Entre, de um lado, a guerra desencadeada pelo nazismo e, de outro, a miséria de uma ditadura latino-americana com seus crimes, Fernando Morais delineou a figura quase lendária de uma mulher que sempre empunhou o estandarte de ideais generosos.
A vida de Olga Benario é um exemplo de coragem, determinação e dignidade. Na semana em que ganha ainda mais força a luta das mulheres «pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo» – essa extraordinária expressão de Olga na última carta que escreveu ao companheiro e à filha, no Campo de Concentração, só para mulheres, de Ravensbrück.
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