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Um livro para o futuro, mas que não abdica de intervir no presente

9/5/2019

 
A conversa foi animada mas o assunto é bem sério. A sessão de apresentação do livro A União Europeia Não É a Europa – Portugal e a Integração Europeia, de João Ferreira, contou com uma esplanada da Casa do Alentejo – oportunamente baptizada Largo Manuel da Fonseca – cheia de gente, uma aberta num dia até então chuvoso, e sobretudo importantes reflexões nas intervenções dos apresentadores, João Luís Lisboa e Manuel Brotas, e do próprio autor do livro.
João Luís Lisboa começou por valorizar um aspecto que é bem mais do que meramente formal: é um livro bem escrito por quem bem pensa. É isso que permite que, ao retratar-se um período da nossa história recente – são cerca de 80 textos sobre estes últimos 10 anos da Europa, da União Europeia, de Portugal e da intervenção dos comunistas –, e mesmo identificando transformações na vida política nacional e internacional, se evidencie um fio condutor: os eixos centrais de todos os conflitos foram sempre os mesmos.
E assim o livro traz, nas palavras de Manuel Brotas, quatro contributos fundamentais: desmistifica a ideia de que a União Europeia e a Europa são a mesma coisa; afirma que a União Europeia não é uma construção dos povos da Europa; acresce que a União Europeia faz mal aos povos, a Portugal e aos portugueses; e assume que há quem tenha responsabilidades neste processo, nomeadamente a troika nacional de PS, PSD e CDS.
Quanto à primeira ideia, João Luís Lisboa vai mais longe ao afirmar que não há confusão possível: ao contrário do que acontece com a União Europeia, na Europa todas as opções estão em aberto. E no meio de todas as identidades existentes no continente, há uma muito abrangente e comum: a do trabalho. Por isso, todos os trabalhadores que partilham este espaço têm a possibilidade de agir colectivamente, mesmo perante as limitações que lhes tentam impor.
As questões económicas, nomeadamente os constrangimentos associados ao euro – e as duas décadas perdidas desde a adesão de Portugal à moeda única – e a destruição do aparelho produtivo nacional, animaram boa parte da conversa com o público presente. Aí, uma frase lapidar de Manuel Brotas tornou muito claras as intenções por detrás desta construção europeia: «A UE é a construção da alta finança e dos monopólios; o resto é papel de embrulho».
Perante esta realidade, João Ferreira destacou a dimensão de projecto e de alternativa que o livro, resultado de um património e trabalho colectivos, procura apresentar. É que além de apresentar a história e fazer o diagnóstico da situação actual, aponta caminhos, para uma outra Europa, dos trabalhadores e dos povos.
A luta por essa Europa é um combate que os leitores deste livro seguramente prosseguirão.
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